quinta-feira, 25 de abril de 2013

Templos dedicados aos deuses

templo grego é uma das tipologias de maior relevo na arquitetura da Grécia Antiga. Tem origem no "mégaron", um espaço existente nos anteriores palácios micénicos, exercendo uma forte influência na posterior arquitetura da Roma Antiga e no seu respectivo templo romano.



Áreas do templo
Pronaos: esta é a antecâmara que antecede o naos e que se transformará, mais tarde, no nártex.
Naos ou Cella: neste espaço, delimitado por 4 paredes sem janelas, é colocada a estátua da divindade e pode ser, por vezes, organizado em 3 alas divididas por colunas. Em templos de grandes dimensões o naos pode funcionar como um pátio interior, sem cobertura.
Aditon ou Abaton: espaço só acessível a sacerdotes para o culto ou colocação de oferendas. Esta área pode funcionar de diferentes maneiras; como uma sub-divisão do naos, aberta para ele; como uma câmara isolada no centro do naos; ou como um nicho na parede posterior do naos.
Opistódomo: Câmara oposta ao pronaos onde se encontra o tesouro e que também pode funcionar, por vezes, como aditon.





No filme Troia é possível observar o estilo dos templos sagrados, lugar onde se cultuava os deuses.
No cenário do filme em estudo, o templo era do estilo tetrástilo, com 4 colunas na fachada, pseudodíptero, 2 filas de colunas que não envolvem todo o templo, perípetro, o templo é completamente rodeado de colunas. Observa-se também que as colunas são da ordem dórica, que é mais rústica das três. Dentre suas características, é possível citar as colunas desprovidas de base, capitel despojado, arquitrave lisa, friso com métopas e tríglifos e mútulos sob o frontão.

                   
               Pseudodíptero                                
  
Perípetro
   

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