sexta-feira, 26 de abril de 2013

Castelos e muralhas de Tróia


Definido pelo dicionário como um grupo de edificações fortificadas, os castelos eram
construções de grande porte dotadas de altas muralhas perimetrais, torres e fosso. Sua
etimologia remete ao latim castellum, remetendo a um lugar fortificado. Portanto, um castelo
tinha essencialmente uma finalidade de proteção militarizada.

O filme Tróia retrata bem a realidade de cidades antigas cercadas por extensas muralhas
erguidas ao seu redor, limitando o trânsito de pessoas da parte externa à parte interna. Tais
paredões eram guarnecidos por soldados nos portões, nas torres e ao longo do topo dos seus
muros, de forma que a defesa estava sempre ativa contra os frequentes ataques externos.
Cena do filme Troia

No que diz respeito à arquitetura, além dos elementos básicos já citados, os castelos troianos
tinham pátios, espaços habitacionais e de apoio, capelas, salões, estábulos, poços, oficinas de
trabalho, e locais para o asseio.

A cidade de Tróia tinha uma defesa tão bem desenvolvida que suas muralhas e portões tinham
a fama de serem impenetráveis. O filme mostra como os gregos conseguiram burlar um
sistema tão bem projetado: ofereceram de presente aos Deuses Troianos um grande cavalo de
madeira, belo por fora e oco por dentro, que levaria escondidos para o interior da cidade um
Cena do filme Troia
grupo de soldados que iriam sabotar as defesas e abrir os portões para a entrada do exército
grego.









Daí surgiram os termos cavalo de Tróia e presente de grego.
O mito reforça a ideia de que
uma muralha tão bem projetada, aliada ao seu poderoso sistema defensivo, só pôde ser
transpassada mediante um plano inteligente e desleal que enganasse o rei Príamo de Tróia,
levando-o a aceitar o “presente” para os Deuses. Após a entrada do exército, a cidade
sucumbiu e foi completamente destruída pelo fogo.

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