No filme, observa-se primeiramente que a crença nos deuses era muito forte. Rei Príamo (Rei de Tróia), revela bem a reverência e respeito para com as divindades. Os deuses influenciavam no destino do homem, eles nunca puderam e nunca quiseram caminhar sozinhos em sua história, pois não podiam culpá-los por seus erros, seu egoísmo, maldade e todas as fraquezas naturais do ser humano, eles sempre precisam de deuses para “comandar” a sua vida.
Heitor, com sua bravura e senso crítico mostra o lado bom da natureza humana. Respeito pelo pai, amor e zelo pela família e principalmente a defesa do país. Alguns destes princípios da natureza humana, como a honra, lealdade, coragem, e confiança serão bem enfatizados no filme. Heitor numa cena revela o código de honra dos troianos: “Honrar os deuses, amar a esposa e defender o país”. Nesse momento, observa-se os valores e a educação na qual era valorizada na época, segundo a epopéia de Homero.
Por outro lado, Aquiles se mostra arrogante, rebelde e aparentemente invencível, não tem lealdade a nada nem a ninguém, a não ser à sua própria glória. É sua sede insaciável pelo eterno reconhecimento que o leva a atacar os portões de Tróia, mas será o amor que acabará por decidir seu destino.
As mulheres estavam longe da vida cívica, não eram educadas e vivam trancadas em casa, é tanto que quando dá-se início a guerra entre gregos e troianos, todas permanecem trancadas na muralha e acabam mortas e queimadas. As sacerdotisas eram tidas como objeto dos homens, que só as queriam apenas pelo desejo sexual. Aquiles é um exemplo desses homens, que após vencer os combates era presenteado com mulheres pelos companheiros de exército para passar a noite.
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