terça-feira, 12 de março de 2013

A Obsessão Impossível


Adriano compôs o seguinte poema, intitulado “À sua alma”:
Animula uagula blandula,          |             Pequena alma terna, flutuante,
Hospes comesque corporis,        |             Hóspede e companheira do meu corpo,
Quae nunca bibis in loca            |             Vais descer aos lugares
Pallidula, rígida nudula,             |             Pálidos, duros, nus,
Nec, ut soles, dabis iocos...         |             Onde deverás renunciar aos jogos de outrora...


Para Marguerite Yourcenar, ela afirma que “Tão logo os deuses deixaram de existir e antes do Cristo chegar, houve um momento único na história, entre Cícero e Marco Aurélio, em que o homem ficou só”.
Já para críticos contemporâneos, como William MacDonald, afirma que “Saturado dos símbolos arquitetônicos, religiosos e imperiais, como o Pantheon – controlada, quase imposta, como sua forma visual - assim, a construção inspira um profundo e misterioso sentimento de solidão.
Adriano

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